Resgate

em Altura

A análise de riscos é uma das técnicas de prevenção do resgate em altura, atuando na identificação de perigos, modos de detecção, causas, consequências, atividades executadas paralelamente e instruções primordiais a fim de que a tarefa seja realizada com segurança. A análise é feita com profissionais capacitados para tal. Finalizada a conclusão das análises, um documento com as ações e recomendações é gerado e divulgado a todos os colaboradores dos serviços. Tal análise pode ser mutável, por exemplo, caso a condição inicial dos serviços sofram alterações, em situações de ocorrência de agentes externos e\ou alterações climáticas.

A Oliveira Alpinismo executa de diversas formas o resgate em altura, entre elas por meio de análise de riscos, realização de resgate simples e resgate complexo, resgate em espaço confinado e acompanhamento e monitoramento em tempo real. Todos com equipamentos e profissionais de qualidade, certificados pelos órgãos IRATA, ABENDI E ANEAC, de acordo com a ABNT NBR 15475 e NBR 15595.

A redundância da segurança é essencial para os serviços de altura, devido à possibilidade de acidentes durante o processo. Em operações de resgate, é preciso um cuidado excepcional para não agravar o acidente, devendo-se duplicar ao máximo os sistemas de segurança, pois qualquer operação de risco exige aumento máximo e constante de segurança, garantindo sua funcionalidade. Tratando-se de resgate em altura, falhas não devem ser admitidas, tendo em vista que é uma questão que pode ameaçar a vida de algum ser humano.

Para garantir a integridade física dos trabalhadores e diminuir o risco de queda, é fundamental que as determinações da Norma Regulamentadora nº 35 (NR 35) sejam seguidas corretamente, o que inclui a utilização de Equipamentos de Proteção Individual (EPIs) específicos para o trabalho em altura. Além disso, é preciso que haja sempre um estudo prévio dos riscos em relação à atividade, tal como seu planejamento, organização e a execução apropriada para o trabalho. Portanto, é preciso ficar atento às normas Normas Regulamentadoras e nas NBRs (Normas Brasileiras de Referência), da ABNT (Associação Brasileira de Normas Técnicas), pois o não cumprimento das exigências previstas podem levar a consequências legais graves para as empresas responsáveis pelo serviço em altura. Para evitar multas e punições severas, que podem comprometer a atividade das empresas e seu funcionamento, o empregador e o trabalhador deve trabalhar conforme as normas.

Apesar de uma empresa respeitar e seguir todas as medidas de segurança corretamente, o acidente está inerente ao serviço em altura, podendo acontecer com qualquer funcionário, sem avisos prévios. Devido a este fato, é fundamental a adoção de um procedimento de resgate em altura no planejamento da empresa, a fim de assegurar a vida de todos os seus colaboradores.

O Equipamento de Proteção Individual, conhecido como EPI, é um conjunto de dispositivos com o objetivo de assegurar a integridade do trabalhador durante o serviço de possíveis ameaças à saúde e/ou segurança no ambiente de trabalho. Acidentes no ambiente corporativo são bastante comuns e os EPIs são a melhor opção para a diminuição do número crescente destes, por isso, é importante educar a empresa como um todo sobre a importância de sua utilização, por mais seguro que o local de trabalho possa aparentar ser. Segundo leis trabalhistas, o empregador é obrigado a fornecer os equipamentos adequados aos funcionários, de forma gratuita, além de ser responsável por sua manutenção e higienização, sendo estas específicas para as funções desempenhadas. A capacitação e treinamento de funcionários para o uso devido dos EPIs é também uma responsabilidade do empregador. No caso do funcionário, sua responsabilidade consiste em cuidar devidamente dos equipamentos, utilizando-os de forma correta e informar caso alguma irregularidade ocorra com o EPI. Atitudes como essas podem evitar acidentes. E, quanto aos equipamentos danificados, a responsabilidade de trocá-los é da empresa.

O funcionário é o principal prejudicado nos acidentes no trabalho, pois os trabalhadores em altura estão expostos a ferimentos graves ou, inclusive, colocando a própria vida em risco. A responsabilidade com os EPIs deve ser dividida entre colaborador e empregador, pois ambos serão prejudicados de alguma forma. Portanto, o funcionário deve utilizar os equipamentos devidamente, colocando em prática seu treinamento, como o equipamento básico de segurança (capacete, luvas, botas, cintos, entre outros), manter o cinto paraquedista ajustado corretamente e afins, a fim de evitar acidentes no ambiente de trabalho. Já à empresa cabe garantir todo o suporte necessário ao colaborador, de forma que as tarefas sejam executadas em segurança, prevenindo-se contra os acidentes de trabalho, pois caso um funcionário sofra um acidente, a empresa será responsabilizada, devendo providenciar soluções para as consequências financeiras e legais de tal acidente. Além do aumento dos gastos com a alíquota de acidentes necessária para ao INSS, existem os prejuízos com ocorrências como substituição do empregado acidentado, pagamentos de indenização e afins. Há também o risco que empresas sofrem com a ocorrência de acidentes de trabalho, de sua imagem ser manchada de diversas maneiras, ameaçando perder sua credibilidade diante de seus trabalhadores, sócios e clientes.

É preciso estar capacitado e em condições mentais e físicas de realizar um resgate em altura, além disso é necessário atenção às condições básicas para que este seja executado corretamente, como controle emocional para controlar a situação, manuseio correto dos materiais e equipamentos adquiridos por treinamentos e capacitações obrigatórias, materiais em locais seguros e acessíveis.

As causas de acidentes no ambiente de trabalho são diversas e imprevistas, podendo ser falta de capacitação ou, até mesmo, uma carga horária excessiva sofrida pelo colaborador. Portanto, além da necessidade da garantia total da segurança dos funcionários, é preciso que eles saibam como reagir corretamente em casos de acidentes, principalmente, caso haja necessidade, saber como realizar um resgate em altura. Além disso, a instrução e capacitação para utilizar os Equipamentos de Proteção Individual (EPIs) corretamente também influencia na ocorrência de acidentes.

Acidentes são situações imprevistas, porém, com a ajuda de procedimentos básicos de primeiros socorros, é possível auxiliar e otimizar o resgate em altura de vítimas, possibilitando que a situação seja conduzida com mais fluidez e eficácia. Estes procedimentos podem diminuir o tempo do resgate e ajudar na recuperação do acidentado.